Energia solar e sustentabilidade: Entenda essa relação + Comparação com outras fontes

Você já parou para entender por que energia solar e sustentabilidade são conceitos que andam juntos? 

Pois saiba que a energia solar é considerada uma fonte de energia inesgotável, afinal sol é o que não falta para nós, não é mesmo?

Mas isso é só o começo. 

Diferente dos combustíveis fósseis, a geração de energia solar não emite dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e até dióxido de carbono – todos gases poluentes com efeitos nocivos à saúde humana e que ainda contribuem para o aquecimento global. 

Não à toa que iniciativas empresariais que valorizam a instalação de placas fotovoltaicas em seus negócios têm entregue números surpreendentes na redução de poluentes.

Neste artigo, entenda de uma vez por todas a relação entre energia solar e sustentabilidade e veja como o Brasil e o mundo estão contribuindo para ajudar o meio ambiente

Energia solar e sustentabilidade: entenda a relação

Para saber se determinado tipo de energia é ou não sustentável, é preciso analisar seus ciclos de produção e de consumo. 

Se a natureza tem condições de produzir determinada energia de forma mais abundante que os seres a consomem, ela é considerada renovável.

Partindo desse princípio, fica fácil entender que o sol realmente é uma fonte energética sustentável. 

Além disso, estamos falando de uma energia limpa, em que o processo de geração acontece por meio das placas fotovoltaicas que captam a energia da radiação solar, convertendo-a em energia elétrica.

Mas e como funciona o processo de fabricação dessas placas?

É verdade que as placas fotovoltaicas são geradas através de outras fontes, como os combustíveis fósseis que agridem, sim, o meio ambiente. Importante ressaltar, porém, que  segundo um estudo do Laboratório Nacional de Energias Renováveis dos EUA (National Renewable Laboratory – NREL), o tempo de retorno à natureza desses módulos é de 4 anos.

Porém, como vida útil desses equipamentos pode chegar a 25 anos, o saldo positivo desse processo é de 21 anos de energia limpa e sem débitos para o meio ambiente. 

Não deixe de ler: Valorização do imóvel com energia solar no Brasil: Mito ou verdade?

Energia Solar em comparação a outras fontes de energia

O Brasil, atualmente, tem 83% de sua matriz elétrica originada de fontes renováveis, de acordo com o secretária de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia. Em primeiro está a hidrelétrica (63,8%), seguida da eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar (1,4%). 

Abaixo conheça um pouco mais sobre essas energias ambientalmente corretas e entenda também quais são os pontos positivos e sensíveis desses investimentos. 

Eólica

Em regiões que recebem vento forte e constante, a energia eólica acaba sendo uma opção considerável, já que as hélices das turbinas acionam um gerador que produz a energia elétrica.  

O lado negativo dessa tecnologia fica por conta dos impactos visual e sonoro, além da interferência na passagem segura de aves, que, muitas vezes, acabam colidindo contra os equipamentos. No Brasil, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ganha cada vez mais destaque e, como já citado, ocupa a segunda colocação no ranking das matrizes elétricas. 

Hidrelétrica

Principal forma de produção renovável no Brasil, a energia hidrelétrica é gerada pela movimentação das águas e do rios. Essa fonte de energia é dependente da quantidade de chuva, mas, em geral, há reservatórios que guardam a água no período chuvoso para a época de escassez.

Essa fonte renovável necessita da usina hidrelétrica, ou seja, do conjunto de obras e equipamentos usados para produzir energia elétrica a partir do do potencial hidráulico de um rio.

Segundo a Aneel, para produzir energia hidrelétrica é necessário integrar a vazão do rio, a quantidade de água disponível em determinado período de tempo e os desníveis do relevo, sejam eles naturais, como as quedas d’água, ou criados artificialmente.

Biocombustível

Um das formas mais sustentáveis de energia no Brasil é a geração de etanol e diesel a partir de extratos vegetais. 

Considerado de grande valor ambiental, esse processo substitui produtos derivados do petróleo e ainda absorve gás carbônico da atmosfera na fase do plantio. 

O ponto sensível é que esse procedimento exige uma demanda por grandes espaços de terra. 

Energia Solar

Como já reforçamos por aqui, a Energia Solar apresenta vantagens não só por proporcionar que as pessoas invistam em suas próprias residências ou negócios (e assim economizar na conta de luz), como em grandes usinas geradoras. 

Outra vantagem dessa alternativa que tem o sol como fonte, é que as placas solares são pequenas e fáceis de alocar, além do com baixo custo de manutenção. 

Mas e quando o tempo não está ensolarado?

Você sabia que no Brasil o pior lugar de incidência de luz solar ainda é melhor que o melhor lugar da Alemanha, um dos países que mais investe nesta tecnologia? 

Se mesmo assim, você ainda tiver medo de ficar sem luz em períodos mais nublados como o inverno, não se preocupe.

Ao contrário do que muita gente pensa, a produção de energia solar continua acontecendo nessas condições, porém em menor volume, além disso, a energia gerada no verão é enviada para a rede e retorna ao cliente como crédito para os períodos de baixa produção. Neste caso, tudo vai depender de um bom projeto. 

Países líderes em aderir a energia solar pelo mundo

Que a geração de energia limpa é um dos investimentos mais interessantes que governos e sociedade civil podem fazer nos próximos anos, já é praticamente um consenso. 

É por isso que vários países no mundo dão exemplo e oferecem subsídios para que empresários e população em geral passem a investir na tecnologia. 

A China, por exemplo, é hoje o maior fabricante mundial de painéis solares, expandindo a energia solar no mundo. 

Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Energia Solar (ABsolar) também aponta o país como o maior consumidor  e produtor de energia fotovoltaica. 

Não à toa que três das quatro maiores centrais fotovoltaicas do mundo estão localizadas na China, incluindo o Parque Solar do Deserto de Tengger, uma das maiores estruturas solares do mundo. 

Já o Japão tem revisado suas políticas públicas para dar prioridade à energia solar e oferecer custos subsidiados de instalação, tornando os painéis solares mais acessíveis. 

Veja também: 5 países líderes em energia solar

O país já está tão à frente que construiu a Fujisawa Sustainable Smart Town, uma cidade inteligente que consome menos recursos naturais. Por lá as fontes de energia renovável são responsáveis por até 30% do abastecimento. 

Exemplo mundial no compromisso com a energia limpa para reduzir as emissões de carbono, a Alemanha tem como objetivo garantir que, até 2050, o país obtenha 80% de sua energia por meio de fontes renováveis. Trata-se, portanto, de uma transição energética para abandonar o carvão e as usinas nucleares.

Vale lembrar que a média anual de sol na Alemanha é de apenas 140 dias – exatamente a metade do Brasil.

E o Brasil?

O Brasil está no caminho e, a cada ano, registra constantes aumentos nas instalações solares em todo país.   

Mapeamento da geração distribuída divulgado em junho de 2020 pela Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) mostra que o país conta com mais de 240 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede. 

Esse número envolve sistemas de Microgeração e Minigeração distribuída em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.

Soma-se a isso o investimento que grandes empresas vêm fazendo em parques solares. Natura, L’oreal e Claro Brasil são exemplos de companhias que ajudam a reduzir anualmente a emissão de gases de efeito estufa por meio da energia solar. 

 Energia Solar em ritmo acelerado

Como já citamos por aqui, a Energia Solar caminha em ritmo de crescimento no mundo e no Brasil. 

Apesar de relativamente nova no Brasil (seu crescimento começou a ser observado com mais expressividade em 2015), a energia solar já apresenta índices de crescimento e aceitação. 

Não à toa que o último levantamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) aponta que mais de R$ 10 bilhões em investimentos na tecnologia foram acumulados nas cinco regiões nacionais desde 2012. 

E mais:

Conforme a Jinko Solar, maior produtora de painéis solares no mundo, o Brasil poderá ser o maior mercado de Geração Distribuída de Energia Solar da América Latina em pouco tempo. 

Não deixe de ler: Por que utilizar energia solar? 9 principais vantagens   

O acesso ao crédito e a expansão dos financiamentos são outros pontos que começam a democratizar a utilização de energia solar e contribuir para o crescimento no Brasil. 

Você sabia, por exemplo, que  não é necessário dar entrada e que as linhas de crédito financiam 100% do investimento?

Isso quer dizer que, no fim das contas, as parcelas podem ser pagas com a economia mensal na conta de energia que pode chegar a até 95%. 

Saiba mais em: Como funciona o financiamento de energia solar

Energia solar: sustentável e econômica

Ainda em 2015, o Brasil se comprometeu, na Conferência das Partes (COP), da ONU, a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa em 37% até o ano de 2025 e 43% até 2030. Entre as tantas iniciativas que podem ser feitas para alcançar essa meta, está o investimento em fontes limpas, como a energia solar.

Já faz alguns anos que o país enfrenta períodos críticos de seca que comprometem o abastecimento nas hidrelétricas e, por consequência, aumenta a conta de luz por meio da implementação das bandeiras tarifárias.

É por isso que diminuir a dependência de uma só fonte de energia configura uma medida necessária benéfica não só para o planeta, mas o bolso dos consumidores. 

Se você ainda tem dúvidas sobre esse investimento em energia solar, entre em contato com a Renowatt e solicite um orçamento com nossos especialistas. Se for de interesse, você também pode visitar uma instalação solar feita pela nossa equipe e entender como funciona na prática o sistema.

Conte conosco para se informar sobre o assunto!

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