Como a crise hídrica impacta a conta de Energia Elétrica.
Neste momento ouvimos muito sobre a crise hídrica que estamos atravessando, ou seja, falta de chuva nos estados do sul, sudeste e centro-oeste, e por consequência, o nível dos reservatórios das hidroelétricas acaba baixando e a produção de energia fica ameaçada. Neste artigo vamos explicar como a crise hídrica impacta a conta de Energia Elétrica.
Para garantir fornecimento de energia e a manutenção e/ou reposição do nível dos reservatórios, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) autoriza a ativação das usinas térmicas.
Por sua vez, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aciona as bandeiras tarifárias, para repassar ao consumidor os custos dessa geração, que é mais cara, uma vez que é gerada a partir de combustíveis fósseis.
No mês de maio deste ano foi acionada a bandeira vermelha, patamar 1. E em junho foi acionada a bandeira vermelha patamar 2.
Mas o que isso significa?
Abaixo explicaremos como funciona o sistema de bandeiras.
Implementado em 2015, o sistema de bandeiras funciona, basicamente, como um semáforo de trânsito:
Vermelho: cuidado, energia mais cara. No patamar 1 a tarifa sofre um acréscimo de R$ 4,169 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
Já no patamar 2, o acréscimo é de R$ 6,243 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
Nesse cenário, a indicação é economizar energia e evitar manter equipamentos como ar condicionado ligados por muito tempo.
Amarelo: Atenção. Nesse contexto, as condições de geração estão menos favoráveis.
A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,343 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Verde: o melhor cenário. A tarifa não sofre nenhum acréscimo.
Mas por que a falta de chuvas e o baixo nível dos reservatórios afeta tanto a nossa conta de luz? 60% da matriz energética brasileira é composta por geração hídrica. Ou seja, a nossa matriz é extremamente dependente desta fonte. Então toda vez que
Atravessarmos um período de estiagem, provavelmente teremos que acionar as térmicas para garantir o fornecimento de energia.
Isso reforça a importância de uma matriz diversa que garanta o abastecimento em qualquer época do ano.
Energia solar como alternativa econômica e sustentável
Se você quer se ver livre das bandeiras tarifárias ou do aumento na conta de energia elétrica, uma alternativa é investir em energia solar.
Com esse investimento, você pode economizar até 95% na conta de energia pouco tempo depois da instalação.
O que é necessário pagar são somente itens obrigatórios, como a taxa mínima de disponibilidade e a iluminação pública.
Também é válido ressaltar que o tempo de vida útil de um sistema solar fotovoltaico é de aproximadamente 25 anos. Além disso, sua manutenção é simples: basta realizar uma limpeza periódica.
Antes que você questione o valor de investimento, adiantamos que estão disponíveis no mercado hoje variadas opções de financiamentos.
Eles permitem pagar a parcela com a própria economia obtida na conta de energia elétrica.
Quer saber mais sobre o funcionamento de um sistema de energia solar? Entre em contato com a Renowatt e tire todas as suas dúvidas.