Energia solar para condomínios: como funciona, instalação e financiamentos
A conta de luz alta é um motivo que incomoda os moradores do seu condomínio?
E se você propor uma alternativa econômica e ainda por cima sustentável? Saiba que a energia solar para condomínios tem sido uma alternativa cada vez mais acessível e segura em termos de retorno financeiro para empreendimentos desse porte.
Devido aos recorrentes incentivos que o próprio governo criou para difundir a tecnologia e, claro, o potencial do Brasil para a produção desse tipo de energia, a instalação de placas fotovoltaicas se coloca como um desejo de muitos empreendimentos, principalmente por conta da relação custo-benefício.
Mas antes de pensar em instalar a energia solar fotovoltaica em seu condomínio é fundamental entender como funciona o sistema e as possibilidades existentes.
Neste artigo, você vai descobrir como a energia solar para condomínios pode ser um ótimo investimento. Confira:
Energia solar para condomínios: Como funciona?
Para você ter certeza de que vale a pena investir em energia solar no seu condomínio, é importante entender o funcionamento desse sistema.
As placas ou painéis solares — que provavelmente você já deve ter visto em muitos prédios — possuem células fotovoltaicas que quando recebem raios solares, captam a energia solar e a transformam em energia elétrica.
Essas placas estão conectadas ao aparelho chamado inversor solar, que converte a energia de Corrente Contínua (CC) para Corrente Alternada (AC), padrão que é recebido nas tomadas.
Depois desse processo, toda a energia é injetada ao sistema, que fica encarregado por distribuir toda a energia do condomínio.
O interessante desse sistema é que você pode acompanhar a quantidade de energia gerada em tempo real por meio de aplicativos.
Geração para áreas comuns do condomínio
Nesse caso, gastos com espaços comuns, como playground, portaria, piscina, salão de festas e academia (se existirem) serão supridos pela geração solar, o que gerará a redução da taxa de condomínio. Ou seja: existe economia para todo mundo.
Mas se você quer ter uma ideia em relação de retorno sobre investimento, a gente explica:
Estudo mais recente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) indica que a energia do Brasil pode ser considerada a quinta mais cara do mundo, em razão dos sucessivos aumentos da conta.)
Na contramão, o custo do painel solar para geração residencial cai consecutivamente.
A boa notícia é que essa redução faz com que o payback – período de tempo em que a economia gerada equivalente ao investimento – seja em média de 3,5 a 4,5 anos em um sistema fotovoltaico com 25 anos de vida útil.
Ou seja:
Em pouco tempo, a economia obtida na conta de luz paga o custo da instalação do equipamento.
Mas como “fazer acontecer”?
O síndico ou os moradores que desejam adotar um sistema de energia solar compartilhado precisam levar a proposta para a assembleia geral do condomínio.
Se a maioria aprovar a instalação do sistema de energia solar para condomínios, é necessário buscar uma empresa especializada para realizar o projeto fotovoltaico e, posteriormente, a concessão por meio da distribuidora ou do consórcio.
OBS: No caso da Renowatt, nós mesmos ajudamos você no trâmite da concessão e facilitamos todo o processo burocrático.
Geração para múltiplas unidades consumidoras
Diferente da geração para áreas comuns do condomínio, a geração múltipla é responsável por distribuir a energia solar para os condôminos de forma individualizada.
Significa que cada morador pode receber eletricidade gerada pelas placas fotovoltaicas também em seu próprio apartamento.
Troca do medidor de luz
A troca do medidor de luz ocorre após a empresa especializada instalar todo o sistema.
Depois desse processo é realizada a vistoria da concessionária e aí sim, realizada a troca do medidor de luz.
Esse equipamento ficará responsável por registrar, além da energia recebida da distribuidora, a energia que está sendo injetada na rede elétrica graças ao sistema solar.
E agora é importante prestar atenção:
Caso a energia gerada seja superior à energia consumida, o sistema gera créditos que podem ser utilizados em até 60 meses (5 anos!).
E se algum morador não quiser participar?
Quando se trata de geração para áreas comuns do condomínio, basta a aprovação em assembleia pela maioria dos condôminos presentes para a efetivação do projeto.
Ou seja, se algum morador não concordar, mas a maioria optar pelo projeto, este será voto vencido.
Essa aprovação é simples, pois a energia solar é considerada uma benfeitoria para a economia e para o meio ambiente, conceitos incluídos no art.1.341 do Código Civil.
Já na segunda opção (geração para múltiplas unidades consumidoras), o morador que solicitar o desligamento terá os eventuais créditos energéticos existentes no momento do encerramento contabilizados em seu nome por até 60 meses.
Mas atenção!
Os condôminos que continuarem no rateio, conforme o inciso VIII do art. 7º da Resolução Normativa nº 482, precisam comunicar junto à distribuidora a solicitação de alteração no percentual de energia com antecedência mínima de 60 dias.
Onde deve ser feita a instalação?
Os painéis devem ser instalados no telhado, em terraços ou em lajes para maior aproveitamento da luz solar.
Alguns condomínios optam por utilizar as áreas de estacionamento ou livres para paisagismo e jardinagem.
Também existe a opção de instalação dos módulos nas fachadas, porém essa alternativa ainda é pouco usual no Brasil e não recomendada.
A boa notícia é que essa tecnologia se adapta bem em qualquer empreendimento. Prova da eficácia da energia solar é que os novos prédios — independente do segmento — já estão sendo construídos com o sistema de energia solar incluído.
Já os mais antigos precisam passar por um estudo, mas também apresentam total condição de abrigar as placas.
Quanto custa?
O custo de instalação de um sistema de energia solar para condomínios depende de vários fatores, entre eles:
- Localização;
- Tamanho do condomínio;
- Quantidade de placas fotovoltaicas que serão instaladas.
Justamente por isso é de extrema importância contratar uma empresa especializada com profissionais que expliquem os detalhes da instalação, o valor de cada equipamento, além, é claro, do retorno do investimento.
Inicialmente os valores da instalação podem até assustar, mas lembre-se de que o custo-benefício será sentido no bolso de todos.
Uma vez que você opta pela energia solar, nunca mais vai querer voltar para a geração tradicional de energia.
Solicite um orçamento à Renowatt e não deixe de manifestar todas as suas dúvidas.
Financiamento de energia solar para condomínio
Por entender a importância da energia solar e o potencial que o Brasil oferece para a utilização dessa tecnologia, os bancos passaram a oferecer financiamentos para fontes renováveis com prazos de amortização mais longos.
Essa facilidade permite que qualquer consumidor encontre uma linha de crédito acessível para instalar a energia solar junto ao banco com o qual opera.
BNDES, Sicredi, Sicoob, Santander e Banco do Brasil são alguns exemplos de instituições financeiras que oferecem boas condições para esse investimento.
Não por acaso, o Brasil vem registrando um salto surpreendente no número de instalações de painéis solares.
Em outubro de 2017 eram pouco mais de 19 mil conexões, e em novembro de 2019 esse número ultrapassou 144 mil unidades por todo país.
Valorização do condomínio com energia solar
A valorização do imóvel com energia solar começa a se tornar uma realidade fácil de compreender por inúmeras razões.
Conforme a Green Build Council Brasil, o valor de um imóvel sustentável pode aumentar em até 30% e a energia solar é um dos investimentos necessários para entrar nessa qualificação.
Além disso, a conscientização da população quanto à adoção de práticas sustentáveis aumenta a cada ano.
Essa mudança de hábito do consumidor reflete também no setor imobiliário, onde oferecer apartamentos ou casas em um condomínio com energia solar se torna um destaque em meio a tantas opções.
E se você ainda ficou na dúvida, fica a dica:
Vale sempre lembrar que a energia solar é infinita, de graça, não agride o meio ambiente, não contribui para o aquecimento global e, portanto, é considerada a energia mais limpa. (E ainda pode dar lucro!)
Não menos importante: a sustentabilidade
Personalidades como Greta Thunberg e entidades como a ONU têm colocado a sustentabilidade na pauta mundial com muita força.
Esse cenário, aliado à tomada de consciência dos consumidores, colabora para que a sustentabilidade não seja apenas um discurso, mas uma ação.
Prova disso é o consumidor que prefere pagar mais caro para ter um produto ecologicamente correto.
Mas o que queremos dizer com tudo isso?
Que investimentos sustentáveis como a energia solar serão cada vez mais frequentes em nossa sociedade e que ser resistente a esse caminho pode não ser uma opção vantajosa, tampouco consciente.
Pense nisso!
Conclusão
Com tantos motivos para instalar energia solar em condomínio, que tal abordar o assunto com os moradores?
Apresentar números e evidenciar o retorno do investimento pode ser um primeiro passo certeiro para você conquistar os condôminos.
Mas se você quiser ainda mais motivos (e argumentos) para fazer a instalação, acesse o blog da Renowatt e saiba tudo sobre energia solar!